Para a colocação de implantes é essencial que os pacientes possuam estruturas ósseas adequadas. Muitas vezes são necessários enxertos ósseos retirados do queixo (mento), do corpo da mandíbula, tuberosidade (atrás dos molares superiores) que podem ser realizados com anestesia local no próprio consultório; e até de regiões extra bucais (neste caso precisando de anestesia geral).
Esses enxertos são chamados de autógenos, ou seja, do próprio paciente. São utilizados para “aumentar” o volume do osso nas regiões onde houve atrofia por perda dentária precoce ou traumatismo na região em questão e já não há mais osso suficiente para a colocação de implantes.
Existe também a possibilidade da utilização do banco de ossos (aprovação pelo Ministério da Saúde e ANVISA, por meio da RDC n.º 220 de 27 de Dezembro de 2006), garantindo e regulamentando a utilização do Banco de Tecidos para o cirurgião-dentista. Com essa outra possibilidade de oferecer ao seu cliente os benefícios, já comprovados, o cliente não precisa se submeter cirurgia para enxerto se não quiser, embora existam situações em que o enxerto autógeno (do próprio paciente) teria melhor indicação.
IMAGEM: aspecto negativo da falta de tecido ósseo e gengival após severa perda óssea e conseqüente efeito não agradável e artificial da PPF (Prótese parcial fixa) após reconstrução dos dentes